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Volvo XC60 D3 MOMENTUM FWD – Fórmula de sucesso

Com a recente avalanche de lançamentos, o XC60 começa a acusar o peso da idade, sendo este actualmente o modelo mais antigo em comercialização da marca sueca, estando no mercado desde 2009. Porem, apesar de estar prevista a chegada de um novo modelo já para 2017, isso não tem prejudicado as vendas do actual modelo, bem pelo contrário, sendo o XC60 um modelo cada vez mais procurado, seja pelas famílias, seja pelas empresas.

As razões desse sucesso devem-se aos excelentes atributos deste SUV, com uma imagem (ainda) actual e atraente, excelente qualidade de construção, conforto, espaço e versatilidade interior e motorizações cada vez mais eficazes. Para comprovar esta última teoria, optámos por testar a versão de entrada do XC60, aquela que regista maior procura, e tentar perceber o porquê deste modelo ser tão apetecível.

Apesar de existir uma versão mais básica, é a versão Momentum que regista maior procura, por oferecer um nível de equipamento mais completo por uma diferença mínima. Este modelo, como seria previsível, inclui, no entanto, alguns extras, como as elegantes jantes LEDA de 18 polegadas, o pacote de luzes que incluí os faróis dianteiros Bi-Xénon e, no interior, o painel de instrumentos digital e o IntelliSafe Pro Pack, que incluí um conjunto de soluções de segurança como sistema de alerta de colisão, aviso de desvio de faixa de rodagem e sistema de ajuda ao estacionamento, entre outros.

Um dos extras que foi igualmente incluído neste modelo e que recomendo vivamente (especialmente tendo em conta o preço acessível de €369) é o sistema de áudio High Performance, composto por oito altifalantes (4x45W), sistema de infoentretenimento com visor central de 7 polegadas, leitura de CD e MP3 através das diversas ligações disponíveis, garantindo assim acesso às suas músicas preferidas caso seja, como eu, utilizador de serviços de música por streaming da internet, como o Spotify.

Mas, mais importante do que tudo isto, o que dizer do novo motor de entrada de gama, o diesel D3, que abandonou o anterior cinco cilindros diesel de 136cv pelo excelente quatro cilindros 2.0 turbo da família Drive-E, que neste caso em concreto oferece 150cv. Esta motorização, associada a um sistema de tracção dianteira e caixa manual de seis velocidades, demonstrou ser significativamente mais interessante que o anterior bloco, especialmente em termos de disponibilidade nos baixos regimes.

À semelhança da versão D4 testada anteriormente (ver aqui), este modelo tem a particularidade de ser mais eficaz que o anterior bloco de cinco cilindros também nos consumos, com os valores a rondarem a casa dos seis litros por cada 100km, um valor ligeiramente superior ao anunciado pela marca, mas perfeitamente adequado tendo em conta as dimensões e peso da viatura em questão. Além dos consumos, terá também a vantagem de um menor valor de emissões, fundamental nos dias que correm por questões de carga fiscal, como questões ambientais.

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Ficha Técnica

MotorPrestações
TipoQuatro cilindros em linhaVelocidade Máxima190 km/h
Capacidade1969 ccAceleração (0-100 km/h)10,0 s
Potência150 cv (4250 rpm)Consumos (litros/100 km)
Binário350 Nm (1500 rpm)Cidade (anunciado)4,9
TransmissãoEstrada (anunciado)4,2
TracçãoDianteiraMédia (anunciada)4,5
CaixaManual de seis velocidadesEmissões Co2117 g/km
ChassisPreço
Dimensões (Comp. / Alt. / Larg.)4644 / 1713 / 1891 mValor base€46 275
Peso1809 KgValor viatura testada€57 454
Bagageira495 / 1455 litrosI.U.C.€217.35

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