A Renault anunciou o regresso da escuderia Renault de Fórmula 1 para a próxima época, já em 2016. Esta medida foi anunciada pelo Presidente Director-Geral Carlos Ghosn, que anunciou que: «A Renault tinha duas opções: voltar a 100% ou sair completamente. Depois de uma análise profunda tomei a minha decisão: a Renault estará presente na Fórmula 1 já em 2016. E a nossa ambição é a de ganhar mesmo se, conscientemente, sabemos que isso demorará algum tempo.»
Ao voltar a ser uma escuderia completa, a Renault poderá tirar todo o proveito das suas vitórias. Estar presente apenas fornecendo motores mostrou que tem os seus limites e o retorno para a imagem e para o investimento demonstrou ser fraco. Como tal, serão finalizados os acordos de aquisição da Lotus F1 Team, tendo os principais contractos sido assinados ontem, no dia 3 de Dezembro de 2015.
Apesar deste anunciado regresso enquanto escuderia, a Renault está presente na Fórmula 1 há quase 40 anos, tendo ao longo da história revolucionado a competição com a criação do motor Turbo em 1977, bem como pelo seu invejável palmarés, que conta com 168 vitórias, 12 títulos de construtores e 11 títulos de pilotos nos mais de 600 Grande-Prémio disputados.
Ao escolher um envolvimento pleno na Fórmula 1, a Renault confirma que o desporto é um atributo essencial da marca, e que a Fórmula 1 é a mais elevada expressão da paixão pelo automóvel, paixão essa que faz precisamente parte da identidade da marca Renault e que é materializada na sua assinatura ‘Passion for life’. A Fórmula 1 é o topo do desporto automóvel e requer nada menos que a excelência ao nível tecnológico e ao nível operacional e para a Renault será uma vitrina da tecnologia que a Renault desenvolve para os seus produtos e em benefício dos seus clientes.
Para a Renault, a Fórmula 1 é um meio para acelerar o seu desenvolvimento, manter-se na primeira linha do desenvolvimento tecnológico e, claro, fazer a ponte entre a alta tecnologia da F1 e a tecnologia dos automóveis de série e em particular nos domínios da electrificação e hibridação. Para dar coerência a este envolvimento na F1, a Renault desenvolveu a sua gama R.S. reforçando os seus investimentos a este nível. Recordamos que a Fórmula 1 é um vector de notoriedade e de imagem de marca em todos os mercados mundiais, chegando anualmente a 450 milhões de espectadores nos 5 continentes.