A Peugeot Sport continua a dominar a edição de 2016 do Dakar, que mantiveram os quatro Peugeot 2008 DKR nos primeiros lugares da sexta e sétima etapa, que decorreram na sexta-feira e sábado, respectivamente. Na sexta-feira, dia 7 de Janeiro, numa etapa que decorreu em torno de Uyuni, foi dominada por Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret, que terminou a prova em 5h01m07s, tendo Carlos Sainz terminado a prova logo atrás, com apenas 17s de diferença. Já Loeb teve nessa etapa os seus piores momentos, devido a um furo aos 100km, bloqueio do acelerador (que obrigou ao uso do corta-corrente) e uma pedra obrigou à substituição de uma roda, o que o colocou a 8m15s de Peterhansel, perdendo provisoriamente a liderança na classificação geral por 27s.
Porém, no Sábado as coisas mudaram de figura, com Carlos Sainz e Lucas Cruz a liderarem a etapa de Uyuni e Salta com 3m19h03s, tendo Loeb conseguido terminar em segundo lugar, com apenas 38s, um resultado surpreendente se tivermos em questão que o piloto francês teve problemas com a gestão do turbo e sofreu de um erro de navegação. Este resultado, ajudado pela prestação mais contida de Peterhansel, permitiu a Sébastien Loeb regressar ao primeiro lugar na classificação geral.
Este fim de semana foi igualmente marcado não só pela excelente prestação do Português Paulo Gonçalves da equipa Honda como pelo seu espírito de ajuda, ao parar a meio da sétima etapa para ajudar Matthias Walkner, o seu principal rival da KTM, que tinha sofrido uma aparatosa queda e fracturado uma clavícula e o fémur. Gonçalves ficou junto do piloto austríaco até à chegada da equipa médica da prova. A organização da prova anunciou que iria descontar o tempo que o piloto Português esteve parado para auxiliar Walkner, o que lhe permitiu manter a primeira posição na classificação geral, a 3m12s do segundo classificado.