Os terramotos que atingiram as ilhas japonesas no dia 16 de Abril, com uma intensidade de 6.4 e 7.3 de magnitude na escala de Richter, que causaram 42 mortos e graves danos em edifícios, pontes e estradas, obrigaram a que vários fabricantes automóveis tivessem que parar a sua produção, para verificarem as estruturas das fábricas e dos equipamentos.
Várias fábricas da Toyota, Honda e Nissan tiveram que suspender a produção, tendo a Honda parado durante uma semana a produção de motorizadas na fábrica em Kumamoto, a cidade mais próxima do epicentro dos terramotos. Já a Nissan parou temporariamente a fábrica em Fukukoa, onde são produzidos os modelos Serena, Teana, Murano e Note, mas foram rapidamente retomadas.
A Toyota e a Lexus foram, no entanto, das mais prejudicadas, uma vez que os danos causados pelos terramotos impediram os seus fornecedores de retomarem à actividade. Esta mesma situação acabou por prejudicar outros fabricantes, como a General Motors, que acabou de parar a produção em quatro das suas fábricas nos Estados Unidos, durante duas semanas, devido à falta de componentes fundamentais para a produção de modelos da Cadillac, GMC, Chevy e Buick.