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Alfa Romeo e Maserati poderão ser vendidas para pagar dívidas do grupo FCA

Embora a Alfa Romeo e a Maserati estejam a gozar de uma situação de “renascimento”, com o lançamento de novos modelos que vão ao encontro das tendências de mercado, ambas as marcas estão em risco de poderem ter que mudar de mãos para que o grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) possa saldar as avultadas dívidas acumuladas ao longo dos últimos anos, que já ascenderam aos 7 mil milhões de dólares.

Segundo a Forbes, esta parece ser a melhor solução para o grupo FCA conseguir reduzir essa dívida, especialmente tendo em conta que só a Maserati poderá valer entre 3,4 a 4,6 mil milhões de euros, uma vez que esta conseguiu uma receita de 103 milhões de euros, face aos 12 milhões conquistados em 2015, sendo espectável que este valor suba ainda mais, graças às vendas do SUV Levante, e do futuro Alfieiri, que irá substituir o clássico Gran Turismo.

Já a situação da Alfa Romeo, esta poderá não ser vendida, especialmente tendo em conta o forte investimento realizado na marca para o desenvolvimento de dois novos modelos, a actual berlina Giulia e o futuro SUV Stelvio, sendo que a plataforma usada nestes modelos será posteriormente aplicada nos futuros Dodge Charger e Dodge Challenger. A actual situação financeira do Grupo Volkswagen, o maior interessado na aquisição da Alfa Romeo, depois do escândalo do “dieselgate” poderá acalmar os ânimos dos adeptos da marca transalpina.

Outra empresa do grupo FCA que está na mira de potenciais interessados é a Magneti Marelli, a divisão de fabrico de componentes automóveis eléctricos, que poderá render entre 2,2 e 3,5 mil milhões de dólares, sendo a Samsung o principal interessado neste negócio para reforçar significativamente a sua posição junto deste mercado. Independentemente do resultado, Sergio Marchionne, actual CEO do grupo FCA, anunciou que se irá retirar em 2018, altura em que espera que o grupo seja lucrativo e que tenha grande parte da sua dívida saldada.