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Conheça o novo Ferrari Portofino, sucessor do California T

A casa de Maranello acaba de revelar o seu próximo GT, o novo Ferrari Portofino, que terá como responsabilidade substituir o actual California T. Além do ligeiro aumento nas dimensões, são as proporções que mais se destacam neste novo modelo, ao oferecer um visual mais equilibrado, e ao mesmo tempo mais apaixonante para aquele que passará a ser o modelo de entrada da gama Ferrari. Destaque para a nova dianteira, com um visual mais agressivo, novos conjuntos ópticos totalmente em LED e um desenho mais proporcional que o antecessor, seja com a capota aberta como fechada.

Recorrendo a um chassis completamente novo, este modelo consegue ser significativamente mais leve e mais rígido que o seu antecessor, embora a Ferrari não tenha revelado ainda o valor total do seu peso, para permitir essa comparação. Curiosamente o valor da distribuição de peso “piorou” ligeiramente, passando a ser de 46-54 % (eixo dianteiro – traseiro), sem que isso prejudique o comportamento do novo modelo, que ainda por cima é auxiliado pela inclusão de inúmeras novidades neste segmento.

Entre elas destaca-se o E-Diff3, um diferencial traseiro controlado electronicamente que está devidamente integrado com o F1-Trac, o eficaz sistema de controlo de tracção da Ferrari, que em conjunto com a nova suspensão magnetorreológica SCM-E, garantem uma maior aderência mecânica e maior controlo do carro em situações limite. O Ferrari Portofino é igualmente o primeiro Ferrari da gama GT a receber a nova direcção eléctrica EPS, que permitiu reduzir o rácio da mesma em 7%, tornando-a mais directa e precisa, além da vantagem em termos de peso.

No que toca à motorização, o Portofino continua a usar um motor de oito cilindros com 3,9 litros de capacidade, que graças a um conjunto de alterações, no qual se incluem a nova admissão, novos pistões e bielas, bem como escape redesenhado, tudo para permitir eliminar o efeito de “turbo lag”, ao mesmo tempo que aumentam a potência do motor para os 600 cavalos, e o binário máximo para os 760 Nm, disponíveis entre as 3000 e as 5250 rpm.

À semelhança do Ferrari 488, o valor do binário disponibilizado varia de acordo com a mudança engrenada, graças ao sistema Variable Boost Management, permitindo assim garantir níveis de aceleração mais rápidos (evitando o desperdício com rodas a perda de aderência), bem como permitir melhores consumos de combustível (10,5 l/100km e 245 g/km de CO2). Ainda assim, a Ferrari anuncia para o Portofino uma velocidade máxima superior a 320 km/h, e um tempo de aceleração de 3,5 segundos para atingir os 100 km/h.

No interior também se encontram diversas novidades, visto este ter sido desenvolvido tendo em conta as necessidades dos ocupantes em termos de conforto. Para tal foi integrado um novo sistema de climatização mais eficaz, esteja com a capota aberta ou fechada, novo volante, bancos ajustáveis em 18 pontos, novos bancos traseiros mais amplos e confortáveis, bem como um sistema de infoentretenimento novo, composto por um ecrã táctil de 10,2 polegadas. O novo deflector de vento, permite reduzir o fluxo de ar no interior do habitáculo em 30%, além de reduzir o ruído aerodinâmico. Será apresentado oficialmente durante o próximo Salão Automóvel de Frankfurt, em Setembro.