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Carregar um automóvel eléctrico vai ser mais fácil: 4 coisas que mudam já este ano

©Tommy Krombacher | Carregamento electrico©Tommy Krombacher

O Governo aprovou um novo regime da mobilidade eléctrica que acaba com a obrigação de termos um contrato com um fornecedor de electricidade para carregar automóveis eléctricos ou PHEV.

A medida foi anunciada após o Conselho de Ministros que aconteceu esta semana e tem como objectivo «simplificar o carregamento e aproximá-lo da experiência dos postos de combustível tradicionais».

Segundo o Governo, este novo modelo visa acelerar a adopção de veículos eléctricos e eliminar entraves práticos, tornando o carregamento tão simples quanto abastecer num posto de gasolina. Estas são as quatro principais mudanças que chegam com este novo regime.

1 – Fim do contrato obrigatório
Os condutores deixam de precisar de ter um contrato com um comercializador de electricidade: podem carregar directamente nos postos e pagar no local, com cartão. Todos os operadores de postos com potência superior a 50 kWh terão de aceitar pagamentos electrónicos no próprio posto.

2 – Preços visíveis e comparáveis
Os preços passam a ter de estar claramente indicados em euros por kWh, acabando com discrepâncias nas formas de tarifação. Tal como as gasolineiras têm painéis que mostram o custo por litro dos diferentes combustíveis, isto vai permitir comparar custos entre os diferentes operadores.

3 – Mais postos, menos burocracia
O novo regime elimina a necessidade de licença para instalar postos de carregamento: basta que as empresas façam uma comunicação prévia às entidades competentes. O objectivo é «alargar a rede e facilitar o acesso em todo o território», diz o Governo.

4 – Fim do papel da Mobi.e
A empresa pública que actuava, desde 2015, como Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica, é extinta. Desta forma, deixa de haver uma rede única obrigatória e os novos postos passam a não ter de estar ligados à infraestrutura pública existente.