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Polestar 4 x 10: as nossas principais ideias sobre o SUV que diz ‘olá’ às câmaras e ‘adeus’ ao retrovisor

©Polestar | 4©Polestar

O Polestar 4 é um SUV eléctrico que não passa despercebido, seja pelas dimensões imponentes, seja pelas soluções tecnológicas que desafiam o status quo. Percebemos que marca sueca quis criar um modelo premium que oferece um bom nível de conforto, mas também uma experiência de condução diferente da habitual.

Entre virtudes e defeitos, este é um automóvel que tenta marcar uma posição clara no segmento dos eléctricos de gama alta. O impacto visual, a ausência de vidro traseiro e o minimalismo extremo no interior são alguns dos pontos que mais se destacam. Estas são as nossas 10 ideias-chave sobre o Polestar 4, depois de o termos testado a fundo.

1. Um design imponente

Com quase cinco metros de comprimento e dois de largura, o Polestar 4 afirma-se pela frente musculada, ópticas em lâmina e nervuras vincadas no capot, que lhe dão uma presença incontornável na estrada.

2. Interior estilo lounge

O habitáculo é um reflexo da sofisticação habitual da marca, inspirado em ambientes lounge, com linhas limpas e materiais de qualidade. Contudo, a consola central em ponte acaba por ser pouco funcional.

3. Arrumação pouco acessível

Apesar de haver compartimentos generosos e soluções inteligentes, o acesso às zonas inferiores é difícil, obrigando a contorcionismo sempre que quisermos guardar ou retirar objectos.

4. Conforto de primeira classe

Os passageiros que foram atrás têm espaço de sobra, um ecrã táctil dedicado e um apoio de braços com múltiplas funções. Isto faz com que este seja um dos SUV mais confortáveis que experimentámos na MotorMais.

5. A ruptura do retrovisor digital

A ausência do vidro traseiro obriga-nos a usar um ecrã ligado a uma câmara. Mas isto dificulta-nos a a avaliação das distâncias menos, além de perdermos o contacto visual com os ocupantes de trás.

6. Minimalismo levado ao extremo

Quase todos os comandos foram integrados no ecrã central – resta apenas o botão do volume e os quatro piscas. Esta é uma filosofia que exige habituação e que nem sempre nos facilita a vida.

7. Painel de instrumentos equilibrado

Neste ecrã podemos ver a autonomia e a representação da estrada de forma clara, mas os botões físicos são duros e a navegação poderia ser mais intuitiva.

8. Sistema multimédia pouco fluído

O ecrã central nem sempre responde bem, obriga a autorizações manuais do Apple Car Play e poderia ter uma interface mais simples, apesar das opções estéticas originais.

9. Condução personalizável

A direcção, a suspensão e a travagem regenerativa podem ser ajustadas em vários níveis. A versão Long Range Dual Motor oferece cerca de 490 km de autonomia.

10. Versão topo de gama cara

Com packs Performance e Plus, jantes de 22 polegadas, travões Brembo e sistema de som Harman Kardon, o preço da versão que testámos ensaiada chega aos 85 mil euros.