Quase dez meses depois de a Xpeng Aeroth ter mostrado o seu “porta-aviões” com rodas, a marca chinesa fez o primeiro voo público tripulado, no Dubai. Em paralelo, foram ainda anunciadas «seiscentas novas encomendas na região do Médio Oriente», o que faz com que o total global ultrapasse, agora, «sete mil unidades».
Para isto, contribuíram contratos de compra com o Ali & Sons Group (Emirados Árabes Unidos), o Almana Group (Catar), o Alsayer Group (Kuwait) e o Conselho Empresarial Chinês nos Emirados Árabes Unidos; a Xpeng diz mesmo que esta é a «maior encomenda em série de sempre no sector dos automóveis voadores».
O processo de certificação está também em curso, confirmou a marca. Em Março de 2024, o pedido de Certificado de Tipo para a estrutura de voo X3-F foi aceite pela Administração da Aviação Civil da China e, em Maio de 2025, a mesma entidade aprovou o início da revisão para a Certificação de Produção, o que «abriu caminho à produção em série».
Neste contexto, a Xpeng Aeroth anunciou ainda a sua nova identidade: Airidge, uma junção das palavras ‘air’ (‘ar’) e ‘bridge’ (‘ponte’), que simboliza a «ambição de criar uma ponte entre o céu e a terra, tornando o voo pessoal tão acessível quanto a condução automóvel».
O Land Aircraft Carrier, que já tinha sido caracterizado como o «primeiro carro voador modular do mundo em produção», deverá começar a ser entregue aos clientes em 2026. A operação será feita na fábrica Xpeng de Guangzhou. Esta unidade tem capacidade para produzir «até dez mil modelos por ano».
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