Polestar fecha o ano em consolidação: meta para 2026 é crescer 20% e estão prometidas «duas novidades» na gama
A Polestar encerrou 2025 com um balanço positivo em Portugal, depois de um ano marcado pela «consolidação da marca e pelo cumprimento dos objectivos definidos», revelou Miguel Pinto, managing director da marca, em Portugal, durante um pequeno-almoço com jornalistas.
Um dos pilares deste percurso foi o reforço da presença física da marca em Portugal, com mais dois Polestar Spaces em Lisboa (com quinhentos metros quadrados e em parceria com a Santogal) e Faro (com a Pontautos), que se juntam ao de Vila do Conde (Triauto), inaugurado em 2023.
Segundo o responsável, o mercado nacional deverá fechar o ano com «cerca de quinhentos veículos Polestar entregues», num contexto que a marca classifica como «particularmente exigente para a electrificação». Este discurso de consolidação estende-se ao plano internacional.
Depois de um período de investimento e expansão, Miguel Pinto sublinhou o facto de 2025 ter sido um ano de «estabilização» e deixou algumas alfinetadas às políticas do Velho Continente e a marcas concorrentes: «A União Europeia e muitos fabricantes querem abrandar o ritmo da electrificação, mas a Polestar quer manter-se firme. É por isso que temos tido sucesso».
Ao nível da gama, o Polestar 2 «manteve um ritmo de vendas constante», funcionando como uma «base estável» da oferta, enquanto o Polestar 4 se afirmou como o «principal motor de crescimento» da marca. Em 2025, a marca chegou aos «9% de quota de mercado», revelou Miguel Pinto.
Embora ainda não tenha chegado às estradas, o Polestar 5 foi também destacado como um símbolo da identidade desta marca e anunciado como a grande novidade para 2026. «O Polestar 5 representa a marca na sua mais pura essência», afirmou o responsável, acrescentando que o modelo já conta com vendas feitas e unidades previstas para entrega nos «primeiros meses» do novo ano.
Por falar em 2026, as expectativas anunciadas pelo managing director da Polestar Portugal são elevadas: a marca quer crescer cerca de 20% e, em teoria, ultrapassar os seiscentos veículos vendidos. Além da chegada efectiva do Polestar 5 (na foto em baixo), Miguel Pinto prometeu o anúncio de duas novidades adicionais na gama.
Sem entrar em detalhes, tudo aponta para um reforço da oferta já existente. Uma das hipóteses mais consistentes passa pela actualização profunda do Polestar 3, que deverá chegar ao mercado europeu com arquitectura eléctrica de 800 V, carregamentos mais rápidos e versões revistas, tornando este SUV (ainda) mais competitivo no segmento premium.
A possibilidade de levantar o véu sobre o futuro Polestar 6 (neste momento, em concept) pode ser outra destas novidades; contudo, esta hipótese será muito remota, dado que este modelo, um roadster eléctrico, só deve ser revelado em 2028. Assim, a segunda novidade poderá passar pelo anúncio de uma nova experiência digital/assistente de IA com o Google Gemini.
