Foi novamente por ocasião do Festival de Velocidade de Goodwood, e depois de dar a conhecer o 650 MSO Spyder, que a McLaren revelou o modelo com que pretende atacar os campeonatos de GT de todo o planeta na próxima temporada.
Com três títulos, 51 vitórias em corridas e 71 outros pódios, o 12C GT3, que ainda continua a ganhar troféus um pouco por todo o globo, serviu de base para o 650S GT3. A tarefa de substituir o seu “irmão mais velho” não será fácil, mas para isso a McLaren dotou este novo GT de um chassis monocoque em fibra de carbono, suspensão revista e vias mais largas, isto face à variante de estrada.
Dentro do habitáculo, além da rollcage obrigatória e aprovada pela FIA, existe uma bacquet desenvolvida especialmente para este veículo com um arnês de seis pontos. Aqui tudo gira em torno do condutor, como se pode ver pelo facto de a bacquet estar ligada ao chassis e todos os outros componentes (volante, pedais, etc.) serem ajustáveis em torno deste elemento.
Mas tudo isto seria inútil sem um motor e a McLaren elegeu para este 650S GT3 a mais recente geração do 3.8 V8 de duplo turbo com perto de 500 cv, a que se liga uma transmissão de seis veleocidades com patilhas no volante. Para o travar estão presentes discos ventilados de 380 mm de diâmetro e seis pistões na frente e de 355 mm e quatro pistões atrás
Os custos e a fiabilidade são prioridade para a McLaren, com o intuito de permitir que este novo modelo esteja acessível ao maior número de equipas privadas. Assim, os testes vão continuar durante o Verão e só depois começarão a ser aceites encomendas. Os preços deverão iniciar-se nas 330 mil libras (cerca de 412 mil euros), antes de impostos, estando já prevista a produção de 15 unidades.
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