Ontem à noite a Boeing revelou terem terminado a produção do primeiro 737 Max 8 na sua fábrica em Renton, no Estado de Washington. Com a conclusão da primeira unidade, dentro do prazo estipulado, a Boeing consegue assim criar o primeiro avião do segundo século de vida da Boeing. Totalmente produzido a 30 de Novembro, altura em que deu entrada no hangar de pintura, esta unidade foi agora revelada a todos os funcionários da companhia, com o esquema de cores da Boeing.
Após todas as celebrações, esta unidade será utilizada para a realização de todos os testes necessários antes de poder finalmente voar, estando previsto que esta última fase só venha a ocorrer durante o início do próximo ano. Com a segunda e terceira unidade na fase final de construção, bem como uma quarta unidade prestes a iniciar a sua produção, de forma a corresponder à primeira entrega à Southwest Airlines no terceiro trimestre de 2017.
Esta nova aeronave utilizará dois reactores LEAP-1B da CFM International (Joint Venture entre GE Aviation e a Snecma), que têm estado a ser testados com duas aeronaves transformadas, um Boeing 747-100 e um 740-400, em várias altitudes e em múltiplas condições durante os testes realizados. Estes reactores, bem como os elementos aerodinâmicos inovadores, como as Winglets de grandes dimensões, permitirão uma poupança de combustível em 20 por cento face aos modelos de primeira geração 737.
Estes resultados permitirão ao Boeing 737 Max 8 um custo operacional 8 por cento inferior ao oferecido pelo seu rival mais directo, o novo Airbus A320 Neo. Esta aeronave será o primeir membro da nova família de aeronaves 737 da Boeing, que será composta pelos futuros 737 Max 7, Max 8, Max 200 e Max 9. Esta nova família já conta com quase 3000 encomendas de 60 companhias aéreas a nível global.