Foi em Londres que teve lugar a apresentação oficial da nova competição da FIA, a Fórmula E. No evento estiveram presentes antigas glórias dos monolugares, como Alain Prost, Damon Hill, Emerson Fittipaldi e Sir Frank Williams.
Esta nova competição arrancará em menos de três meses em Pequim, no dia 13 de Setembro, e envolve monolugares ao estilo F1, mas exclusivamente eléctricos, que competirão em 10 cidades durante a primeira temporada, que termina em Junho de 2015. Serão também 10 as equipas em competição, com dois pilotos cada, que participarão nas provas realizadas em circuitos citadinos, nas imediações de alguns dos ícones das cidades onde se realizam (por exemplo, em Londres, a prova realiza-se junto ao Big Ben).
Todas as corridas começarão com uma sessão de treinos de uma hora em que a total potência dos monolugares (270 cv) estará à disposição. Nesta fase poderá proceder-se à troca de monolugares (há dois disponíveis), o que deverá resolver o problema do carregamento das baterias.
A qualificação disputa-se de forma normal, com os pilotos a tentarem realizar o tempo mais rápido, para conseguir um lugar o mais á frente possível na grelha de partida. Esta sessão durará 90 minutos e os pilotos só poderão utilizar um monolugar. Aqui também estará disponível a totalidade da potência dos monolugares. O piloto mais rápido receberá logo três pontos para o campeonato.
A corrida durará uma hora. Durante a mesma é obrigatória uma paragem nas boxes para a troca de monolugares. O motor estará limitado a 180 cv, mas pode ser utilizado o Power Boost, que retira essa limitação temporariamente. Esta “ajuda” poderá ser utilizada um número limitado de vezes. Os pontos atribuídos serão os mesmos que na F1, com a excepção da atribuição de dois pontos ao piloto que realizar a volta mais rápida. Também como na F1 existirá uma competição para os piltos e outra para as equipas, cuja pontuação será atribuida da mesma forma.
Apesar de a FIA pretender que este campeonato seja aberto e que cada construtor produza o seu monolugar, para já apenas está homologado o Spark-Renault SRT-01E, que será doptado por todas as equipas. É construído pela empresa francesa Spark Racing Technology, com o chassis monocoque em fibra de carbono a provir da Dallara. O motor eléctrico é da responsabilidade da McLaren Electronic Systems, com a Williams Advanced Engineering a fornecer as baterias e a Hewland a ser a responsável pela caixa de velocidades, operada através de patilhas colocadas atrás do volante. A Renault supervisionará a produção, que incluirá a montagem dos pneus de 18 polegadas, fornecidos pela Michelin.