Quando introduzida, as versões Ultra da Audi prometiam motores mais potentes e eficientes, com óbvia redução nos consumos, bem como nas emissões. A primeira gama a receber estas versões foi a gama A6, com este modelo a representar tudo o que a gama poderá fazer por si e pela sua carteira.
Esteticamente as diferenças são insignificantes, existindo apenas uma ligeira melhoria na aerodinâmica e um novo mas discreto logótipo atrás, que revela estarmos perante um modelo da gama Ultra. As grandes novidades estão, porém, na motorização, com a Audi a transformar o já conhecido bloco turbodiesel de dois litros de 177 cv numa motorização mais potente, mais económica e amiga do ambiente. Para tal, os engenheiros da Audi tiveram de aumentar a pressão da injecção do gasóleo para 2000 bar, ao mesmo tempo que melhoraram a gestão térmica do motor com a colocação de duas bombas de água independentes, uma para o bloco e outra para a cabeça.
Esta solução permitiu que o circuito de arrefecimento do bloco permaneça desligado durante a fase de aquecimento, altura em que é habitualmente exigido mais esforço do motor devido ao nível de viscosidade do óleo frio, que gera maior atrito. Igualmente fundamental para as questões ambientais foi a recolocação do primeiro catalisador, mais próximo do motor e com recurso ao sistema SCR (Selective Reduction Catalyst), que utiliza o aditivo AdBlue (solução aquosa com 40% de Ureia), que apenas precisa de ser reposto durante as revisões.
Tudo isto permitiu que o bloco 2.0 TDI Ultra suporte as exigentes normas Euro6, com emissões de apenas 119 g/km de CO2, o equivalente a um consumo médio combinado de 4,6 litros por cada 100 km. Estas melhorias aliadas à melhor aerodinâmica e ao aumento do depósito de combustível fizeram com que a autonomia deste A6 seja bastante superior a 1000 km por cada depósito, estando a marca a anunciar uma autonomia máxima de 1587 km, caso consiga manter a média anunciada pela mesma.
Associado a uma caixa de dupla embraiagem S-Tronic de segunda geração com patilhas no volante, tudo se processa de forma mais suave, mas ao mesmo tempo mais rápida, dando-nos a impressão, em modo automático, de que estamos perante um seis cilindros, tal é a suavidade e disponibilidade do conjunto. A combinação da suspensão pneumática com o Audi Drive Select permite-nos gerir o comportamento da suspensão, direcção, caixa e motor de acordo com as preferências do condutor, sendo possível ajustar cada parâmetro individualmente.
No que toca ao interior, este revela todas as qualidades já conhecidas deste modelo, como a excepcional qualidade de construção e dos materiais utilizados, sistema avançado de infoentretenimento com touchpad para o reconhecimento de caracteres, e um conforto e posição de condução perfeitos, não só para quem vai nos lugares dianteiros como para quem vais nos desafogados lugares traseiros.
[fancygallery id=”2″ album=”174″]
[toggles behavior=”toggle”] [toggle title=”Ficha Técnica”]
Motor | Prestações | ||
Tipo | Quatro cilindros em linha | Velocidade Máxima | 232 km/h |
Capacidade | 1968 cc | Aceleração (0-100 km/h) | 8,2 s |
Potência | 190 cv (3800 rpm) | Consumos (litros/100 km) | |
Binário | 400 Nm (1750 rpm) | Urbano (anunciado) | 4,7 |
Transmissão | Extra-urbano (anunciado) | 3,9 | |
Tracção | Dianteira | Combinado (anunciada) | 4,2 |
Caixa | Automática de 7 velocidades | Emissões CO2 | 110 g/km |
Chassis | Preço | ||
Dimensões (Comp. / Larg. / Alt.) | 4933 / 1874 / 1455 mm | Valor base | €53 609 |
Peso | 1735 kg | Valor viatura testada | €70 939 |
Bagageira | 530 / 995 litros | I.U.C. | €216.37 |
[/toggle] [/toggles]