Após apresentar algumas novidades durante o Salão de Colónia (Intermot), coube ao seu CEO, Claudio Domenicali, apresentar as duas grandes novidades reservadas para o Salão de Milão. Com especial atenção dada às tecnologias que passam a estar integradas nas motas, começamos pela nova Multistrada, um modelo que estará equipado com um motor Testastretta 11º DVT (Desmodromic Variable Timing), ou seja, recorre a um sistema de controlo variável das válvulas, actuando de forma independente, tanto as válvulas de admissão como de escape, através do controlo da árvore de cames. Com 1200 cc de cilindrada, este motor debita 160cv, tendo um binário maior e mais longo, melhorando ao mesmo tempo os consumos em 8% face ao modelo anterior.
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A electrónica, tal como foi dita, desempenha um papel fundamental nas novas motos da Ducati, e a Multistrada passa agora a usar um sistema de controlo de inércia, que activa e ajusta o ABS com a função “cornering”, isto sem contar com o controlo de velocidade, sistema de iluminação totalmente em LED com função “cornering” e suspensões semi-activas de controlo eléctronico Skyhook (apenas na versão MTS 1200S).
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A segunda grande novidades foi a superdesportiva Panigale que recebeu uma nova motorização, um bicilíndrico Superquadro com 1285cc, daí a sua designação passar a ser 1299 Panigale. Disponível na versão normal, S e R, a nova 1299 Panigale passa a contar com 205cv de potência às 10.500 rpm, e um binário máximo de 144,6 Nm às 8.750rpm, um valor deveras tentador se tivermos em conta que o peso da Panigale desceu para os 166,5kg (ou 157,5kg no caso da Panigale R).
Para garantir que não comete nenhum erro aos comandos das novas Panigale, a Ducati dotou-as de vários packs electrónicos impressionantes, com três mapas de motor diferentes, medidos de inércia, ABS com função “cornering” e o sistema “anti-wheelie”, que garante um arranque controlado evitando a criação de cavalinhos electronicamente.
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A versão S recebe novas suspensões electrónicas adaptativas Öhlins, bem como de um superior controlo de tracção e controlo de travão. Também a caixa de velocidades recebeu um sistema de quickshift, que permite uma passagem de caixa mais rápida, tanto a subir relações como a reduzir. No que toca à Panigale R, esta por servir de base de homolgação ao modelo de competição no Mundial de Superbike, teve que receber um motor Superquadro de 1198cc, mas a “falta” de cilindrada é compensada pelo menor peso em comparação aos outros modelos, isto sem esquecer do pacote de electrónica exclusivo e as suspensões mecânicas da Öhlins e amortecedor de direcção ajustável.
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