Amado por uns e ignorado por muitos, a Honda viu-se obrigada a redesenhar a sua nave espacial para um modelo mais terráqueo. Estou naturalmente a falar no Honda Civic, um modelo que, pessoalmente, sempre me agradou por ser arrojado e diferente, algo cada vez mais raro de encontrarmos nas nossas estradas.
É certo que o arrojo no desenho pode, por vezes, trazer alguns dissabores, como a ergonomia de alguns elementos no interior ou a reduzida visibilidade para a traseira, porém com o novo restyling introduzido no Civic, muitos desses “inconvenientes” foram resolvidos, tornando assim o novo Civic bem mais atraente e apelativo.
Recorrendo a novos pára-choques com mais e maiores entradas de ar, uma nova grelha de formato mais tradicional e novas ópticas rasgadas com a assinatura luminosa criada pelas luzes diurnas em LED, a frente do novo Civic aparenta ser de um modelo totalmente diferente ao que substitui, reforçando a imagem desportiva deste modelo da Honda, sem o exagero (mas eficaz) do Type-R.
Atrás também existem algumas alterações, embora mais subtis, com a terceira luz de travão a estar agora integrada num spoiler que une as ópticas traseiras (que passam a usar tecnologia LED), ao mesmo tempo que melhora ligeiramente a visibilidade traseira pelo interior. A menor altura do párachoques, que foi compensada pelo difusor que cresceu significativamente, em conjunto com o “spoiler” reforçam igualmente a imagem desportiva do novo Civic.
No interior o destaque vai para a possibilidade de integração do sistema de infoentretenimento Honda Connect (um opcional que infelizmente não estava montado), que é composto por um ecrã táctil de sete polegadas e utiliza como base uma plataforma Android. igualmente presente, de série, é o sistema CTBA (City-Brake Active system), reforçando o empenho da Honda em tornar o Civic cada vez mais seguro.
Não posso deixar de referir a continuidade do uso dos excelentes “bancos mágicos”, que permitem manipular o espaço disponível no interior do Civic de forma a conseguirmos transportar tudo o que for possível dentro dos 1378 litros de capacidade de carga disponíveis, valor esse que poderia muito bem envergonhar algumas carrinhas no mercado.
No que toca à motorização, o Civic continua a contar com a presença de um conjunto de excelentes motores, tendo neste caso em concreto sido utilizado o brilhante 1.6 i-DTEC a diesel de 120cv, um motor que prima pela suavidade, baixo ruído de utilização e enorme disponibilidade, sendo capaz não só de garantir um bom andamento ao Civic, como de realizar excelentes consumos, que tendem a rondar a casa dos 4 a 5 litros por cada 100km de forma despreocupada.
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Motor | Prestações | ||
Tipo | Quatro cilindros em linha turbo | Velocidade Máxima | 207 km/h |
Capacidade | 1597 cc | Aceleração (0-100 km/h) | 10,5 s |
Potência | 120 cv (4000 rpm) | Consumos (litros/100 km) | |
Binário | 300 Nm (2000 rpm) | Urbano (anunciado) | 4,1 |
Transmissão | Extra-urbano (anunciado) | 3,5 | |
Tracção | Dianteira | Combinado (anunciada) | 3,7 |
Caixa | Manual de 6 velocidades | Emissões Co2 | 98 g/km |
Chassis | Preço | ||
Dimensões (Comp. / Larg. / Alt.) | 4370 / 1770 / 1470 mm | Valor base | €25 625 |
Peso | 1307 kg | Valor viatura testada | €26 725 |
Bagageira | 477 / 1378 litros | I.U.C. | €141.47 |
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4 comentários
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Comprei um igual ao aqui reportado e é tudo aquilo que dizem e muito mais: um prazer enorme na condução.
Obrigado HONDA por fazerem carros assim.
Pena é que não forneçam a capa original da Honda, mesmo pagando á parte
Porque a marca não inclui o pneu sobresselente na venda do Honda Civic de cinco portas a diesel ..Acho que um carro com
o preço que se paga deveria incluir o pneu sobresselente.
O pneu sobresselente è fornecido com o carro?