Será um robot? Tem inteligência artificial? Consegue tomar decisões? Estas são algumas das perguntas que ficam na cabeça depois de uns minutos ao volante do novo Classe E.
«O futuro está a chegar». Foi assim que Carsten Dipplet, director-geral de vendas e marketing da Mercedes Portugal, deu o pontapé de saída para a apresentação nacional do novo Mercedes Classe E.
Aquele que é considerado pela própria marca como o seu «modelo mais clássico» chega aos setenta anos cheio de tecnologia, numa versão que a Mercedes apelida naturalmente como a «melhor de sempre».
A décima geração desta “limousine executiva” marca a estreia mundial de várias inovações tecnológicas, como a condução autónoma, a elevada segurança e a conectividade, razões que levam Carsten Dipple a afirmar que a Mercedes abriu «em definitivo as portas do futuro».
Estas inovações fazem com que o automóvel seja o «mais inteligente entre os veículos executivos», sublinha o mesmo director. Aliado às tecnologias, está uma carroçaria de baixo peso e uma nova suspensão pneumática, disponível como opção.
No que respeita ao design, a marca não arriscou muito e o resultado acaba por não ser impressionante, como vimos anteriormente em modelos como o CLA e o GLA. Os traços conservadores ficam, assim, em linha com o que estamos habituados a ver nas limousines da Mercedes. Apesar disso, conte com uma longa distância entre eixos, rodas de grandes dimensões e uma linha bem definida e elegante.
A frente tem duas versões, consoante os modelos escolhidos: a versão base traz a grelha do radiador clássica Mercedes, com a estrela no capot, tal como a linha Exclusive; já as versões Avantgarde e AMG ostentam uma grelha do radiador desportiva com a estrela Mercedes de grandes dimensões ao centro. Atrás, as linhas convencionais mantêm-se, mas há um destaque nas duas ópticas: uma chuva de estrelas criada pela tecnologia de reflexão.
No interior, este automóvel é daqueles que dá a sensação de estarmos aos comandos de uma nave espacial, algo que vai sendo muito comum nos automóveis de segmento mais avançado, resultado da evolução tecnológica.
O equipamento opcional inclui dois ecrãs HD, cada um com 12,3 polegadas (uma estreia neste segmento), que se encontram cobertos por uma única placa em vidro.
Os botões de controlo tácteis que podemos usar no volante lembram os botões que alguns Nokia antigos traziam ao centro, mesmo por baixo do ecrã. Com um arrastar de dedo podemos controlar todo o sistema de entretenimento sem retirar as suas mãos do volante.
Este sistema está ainda equipado com controlos adicionais, na forma de um touchpad com controlador na consola central, que permite reconhecer a escrita manual e ainda o sistema de controlo por voz.
O novo Classe E já chegou ao mercado nacional com dois motores à escolha: a versão E 200 com um motor de quatro cilindros a gasolina e a versão E 220 d com um novo motor de quatro cilindros a diesel. Este último modelo estará disponível por um preço de 58 550 euros.
Todos os modelos disponíveis no lançamento de mercado estão equipados de série com a nova caixa de nove velocidades automática 9G-TRONIC.
Veja o vídeo no canal de YouTube do TRENDY.
O automóvel que se estaciona sozinho
Não é propriamente uma novidade, mas é sempre impressionante ver um carros destas dimensões a estacionar-se sozinho, sem que seja preciso, sequer, alguém estar ao volante.
É aqui que entra o Assistente de Estacionamento Remoto. Pela primeira vez na Mercedes, este sistema permite que o veículo faça manobras simples em garagens e lugares de estacionamento através de uma aplicação de smartphone, a Remote Parking Pilot, disponível para iOS e Android.