Secções

Notícias

Ensaios

X 10

Scenic E-Tech Iconic x 10: as nossas principais ideias sobre o SUV que Renault criou a partir de uma carrinha histórica

©MotorMais | Renault Scenic©MotorMais

A Renault recuperou o nome Scenic para criar um novo SUV eléctrico com 220 cavalos e mais de 600 km de autonomia. A posta principal é no conforto, com espaço e soluções tecnológicas que o diferenciem de outros modelos semelhantes.

O ensaio que realizámos à versão com bateria de 87 kWh permitiu confirmar os seus pontos fortes, mas também revelar alguns detalhes que podem ser melhorados. Estas são as nossas 10 ideias-chave sobre o Renault Scenic, depois de o termos testado a fundo.

1 – Um design que chama a atenção

O novo Scenic rompe com o visual arredondado das gerações anteriores e adopta um estilo vincado, com grelha frontal distinta e ópticas angulosas. A imagem é forte e moderna, numa tentativa clara de se destacar dentro da gama SUV da Renault, que já inclui o Captur, o Mégane E-Tech ou o Espace.

2 – Um habitáculo com conforto de lounge

Os bancos traseiros oferecem um espaço generoso para pernas e cabeça, com um apoio de braços central que transforma a experiência dos passageiros. Com bases para copos, zonas de arrumação e quatro portas USB-C, os lugares traseiros do Scenic convidam a viagens longas em família.

3 – Painéis, plásticos e contrastes no interior

Embora o conforto seja bom, o design dos bancos da frente parece destoar do ambiente geral. Há uma mistura pouco harmoniosa de tecidos, plásticos duros e acabamentos que imitam pele, o que quebra a coerência estética do cockpit.

4 – Solarbay: um tejadilho que faz diferença

O tejadilho panorâmico escurece por zonas, sem cortina retráctil, permitindo uma regulação eficaz da luz. Este opcional de 1500 euros não é apenas um truque visual: é funcional e contribui para melhorar o ambiente interior.

5 – Espelho retrovisor: uma ideia a meio caminho

O retrovisor interior transmite imagem da câmara traseira, mas a qualidade não convence; já usado como espelho tradicional, o campo de visão fica limitado. A Renault optou por uma solução híbrida que deixa a sensação de indecisão.

6 – Google integrado, mas o smartphone é rei

O ecrã vertical de doze polegadas tem a plataforma da Google, mas a experiência melhora quando usamos Android Auto ou Apple CarPlay. Os controlos físicos do ar condicionado e os atalhos digitais ajudam à usabilidade.

7 – Volante com patilhas de regeneração

As patilhas do volante não servem para mudar de velocidade, mas sim para ajustar a regeneração da travagem. A utilização torna-se rapidamente intuitiva e contribui para um controlo mais preciso da condução.

8 – Modos de condução fáceis de usar

O sistema Multi-Sense permite alternar entre os modos ‘Eco’, ‘Comfort’, ‘Sport’ e ‘Personalizado’. A interface é clara e o processo de configuração é simples, algo que a Renault tem vindo a afinar nos últimos modelos.

9 – Muita arrumação, mas nem sempre prática

A consola central oferece várias zonas úteis, mas há compartimentos profundos de acesso difícil. A localização de algumas tomadas também não ajuda, como a de 12V, que fica demasiado escondida.

10 – Boa autonomia e consumos controlados

Com uma bateria de 87 kWh, a Renault anuncia 603 km em ciclo combinado. No nosso ensaio, o consumo médio foi de 13,7 kWh/100 km, o que supera até os valores oficiais. A eficiência é um trunfo num segmento exigente.