O fim de um ciclo: Alpine começa a despedir-se do A110 antes da transição para a era eléctrica

A Alpine anunciou o início da fase final de produção do A110, o modelo que «simboliza a essência da marca francesa» desde a década de sessenta. A actual geração será limitada a 1750 unidades, incluindo apenas cinquenta da série especial A110 R 70.
Esta edição marca o fim de um ciclo antes da transformação do A110 num desportivo 100% eléctrico, o primeiro a usar a nova plataforma APP, desenvolvida pela Alpine para os seus futuros modelos de alto desempenho.
Criado por Jean Rédélé em 1962, o A110 Berlinette tornou-se um «ícone do automobilismo pela leveza, agilidade e espírito desportivo, atributos que lhe valeram o título de campeão do mundo de ralis em 1973», lembra a marca. O regresso do A110 em 2017 (imagem em baixo) «recuperou o ADN original» e «reafirmou o posicionamento da Alpine entre os desportivos de referência». Ao longo de quase sete anos, foram produzidas quase trinta mil unidades.

Enquanto prepara o lançamento dos primeiros modelos eléctricos, o A290 e o A390, a Alpine garante que o A110 «continuará a ser o símbolo da sua herança» até à chegada da nova geração Berlinette.
Actualmente, o A110 está disponível em três versões: o modelo base, com motor de 252 cavalos (73 700 euros); o A110 GTS, com 300 cavalos (90 mil euros); e o A110 R 70 (125 mil euros), uma edição limitada a 770 unidades, para celebrar o 70.º aniversário da Alpine. Todos estão disponíveis em Portugal.











