Numa entrevista dada à Autocar britânica, Tobias Moers, o presidente da AMG anunciou que o motor 6.0 V12 continuará a ser produzido, embora este possa vir a ser ligeiramente modificado e receber um motor eléctrico para ajudar a reduzir as emissões de CO2, como forma de cumprir as exigentes normas de poluição internacionais. Segundo o mesmo, a ideia de desenvolver um novo motor de raiz, como alguns analistas esperavam ser possível (usando o V8 4.0 BiTurbo do Mercedes-AMG GT como base) seria incomportável, uma vez que o volume de vendas das motorizações V12 são tão reduzidas que dificilmente se justificaria todo o investimento na criação de um bloco inteiramente novo.
Relativamente ao futuro da AMG, Moers afirmou que não serão criadas nenhumas motorizações diesel para o desportivo AMG GT, nem está prevista a introdução de um sistema de tracção às quatro rodas para o mesmo, estando esta solução disponível apenas, enquanto opcional, nos modelos tradicionais mais tradicionais da Mercedes-Benz. Não estão igualmente nos planos a criação de nenhum Hyper carro para rivalizar modelos como o Bugatti Veyron (e o seu sucessor), ou um Pagani Huayra, uma vez que segundo Moers, a AMG ainda não está preparada para criar um modelo desse calibre e oferecer tudo o que um cliente AMG espera do seu automóvel.
