Um pirilampo e um trio de automóveis premium: Nio e Firefly estreiam-se em Portugal com preços a partir dos 29 900 mil euros

O Grupo JAP apresentou hoje em Lisboa os quatro modelos das duas novas marcas chinesas que passa a representar no mercado nacional: Nio e Firefly – ambas tinham sido anunciadas a meio de Junho e estavam prometidas para o último trimestre de 2025. Lembre-se que a segunda se assume como a marca de lifestyle da primeira.
A Nio chega como uma «marca premium focada em tecnologia, segurança e conforto», enquanto a Firefly (em português, ‘pirilampo’) se posiciona como uma «proposta urbana dirigida a consumidores mais jovens». Os primeiros showrooms abrem na próxima semana em Lisboa e no Porto, sendo que o objectivo é que haja «reparadores autorizados com cobertura em todo o País». O Grupo JAP diz ainda que vai abrir mais pontos de venda em 2026, dado que «está a haver muito interesse», disse Jan Ohemike, administrador da empresa.
O mesmo responsável sublinhou que a Nio é uma marca «bem diferente das outras, com uma filosofia própria» e com a aspiração de se tornar uma love brand. A estratégia centra-se na «experiência do utilizador», uma filosofia que se estende à Firefly, apresentada como a «companheira da cidade», com uma oferta «distinta e ainda inexistente» no mercado.

A Nio inicia a operação portuguesa com três modelos: as berlinas ET5 e ET5 Touring e o SUV EL6. Todos integram o assistente de inteligência artificial Nomi, disponível em duas versões. O Mate personifica-se numa esfera com um ecrã que fica no tablier, «mais humano e emocional», que se vira para o passageiro que está a falar com ele; o Halo está «apenas integrado no painel de instrumentos».
Para evocar este assistente, basta dizer ‘Hi, Nomi’, embora a interacção tenha de ser feita exclusivamente em inglês; entre aquilo que podemos pedir, está o ajuste de espelhos e a abertura/fecho dos vidros.
Segundo Bruno Mocinha, responsável de produto da Nio, o design dos modelos é marcado por «linhas fluidas e interiores concebidos para favorecer o conforto» com «iluminação acolhedora e materiais sustentáveis». Os três modelos incluem 24 altifalantes com som Dolby Atmos e um conjunto de «33 sensores», entre os quais LiDAR, câmaras e radares.

Da parte da Nio, há três modelos: o sedan ET5, o ET5 Touring e o SUV EL6. Estes três modelos partilham a mesma motorização, com potência de 360 kW (490 cv), 700 Nm de binário e aceleração dos 0 aos 100 km/h entre 4,0 e 4,5 segundos. As autonomias WLTP variam entre 406 e 590 km nas versões Standard Range e Long Range, com preços a partir dos 59 900 euros para o ET5, 62 500 euros para o ET5 Touring e 66 900 euros para o EL6.
Já a Firefly estreia-se como a proposta «urbana» do grupo Nio, com um visual que associamos ao Honda E, um modelo já descontinuado pela marca japonesa. Ao contrário das ópticas únicas deste automóvel, este traz um trio de luzes «desenhado para ficar na memória», sublinhou Bruno Mocinha.
O interior segue uma linguagem minimalista, tal como os outros Nio, em preto e bege, com um ecrã de 14,3 polegadas, catorze altifalantes com tecnologia Dolby Atmos e um tecto panorâmico na versão Comfort. Na parte da segurança, este automóvel vem com «sete airbags e sistemas como ABS, ESP, CBC, TCS e HSA, além de 24 funcionalidades de apoio à condução».

Assente na plataforma eléctrica FT1, o Firefly oferece um «motor síncrono de 105 kW, aceleração dos 0 aos 100 km/h em 8,1 segundos, consumo combinado de 14,5 kWh/100 km e autonomia até 330 km WLTP». Os preços começam nos 30 900 euros para a versão Select e 32 490 euros para a Comfort, com preços de lançamento a tirar partido de promoções de lançamento de 29 900 e 31 490, respectivamente.










