A espera tem sido longa, mas falta sensivelmente um mês para ver alguns dos carros mais rápidos do mundo em “ação”.
As aspas servem para resfriar o entusiasmo porque apesar dos motores começarem a carburar já em fevereiro, mais concretamente de 23 a 25 de fevereiro em Sakhir, no Bahrein, a verdade é que essas datas serão apenas para os habituais testes de pré-temporada, tal como acontecia no passado em Barcelona.
O primeiro grande prémio da temporada de 2023 está marcado para o primeiro fim de semana de março, entre o dia 3 e o dia 5, no mesmo circuito do Bahrein. Ainda falando de calendário, o mesmo ainda não se encontra fechado neste momento, devido ao agravamento da COVID-19 na China, sendo que Portugal pode entrar ainda nestas contas, com um regresso à “Montanha Russa” de Portimão a ser equacionado
Serão 24 as provas deste ano, marcadas pelo regresso do circuito do Catar e pela estreia de mais um grande prémio nos Estados Unidos da América, desta vez em Las Vegas e, ao que tudo indica, será um evento noturno.
Do lado dos pilotos, as saídas mais relevantes passam por dois nomes germânicos com história no automobilismo: Sebastien Vettel e Mick Schumacher. Se o filho da lenda alemã saiu da Haas e passou “apenas” para reserva na Mercedes, o antigo tetra campeão Vettel decidiu que era altura de arrumar as botas e, com 35 anos, retirou-se da Fórmula 1. Já nas entradas, de salientar o regresso de Hulkenberg e a chegada de jovens promissores como Piastri ou Sargeant.
O ressurgimento do desporto glamour
Com o aparecimento da série “Drive to Survive”, a Fórmula 1 voltou a ser um dos desportos com maior número de massa adepta e com milhões de pessoas a acompanhar em direto as batalhas entre, principalmente, Lewis Hamilton e Max Verstappen.
Para além do aumento de telespectadores, também o mercado das apostas desportivas em Portugal teve um crescimento que acompanhou esta “nova vida” da Fórmula 1 e alguns operadores oferecem muitas opções de apostas para quem acompanha diariamente a modalidade. Com a segurança dos utilizadores a ser cada vez mais importante, recomendamos a leitura desta análise do PortugalCasino para conhecer alguns dos melhores operadores portugueses.
Quem são então os favoritos?
Após a conquista do bicampeonato mundial (2021 e 2022), Max Verstappen e a Red Bull Racing querem dar continuidade ao bom trabalho que tem vindo a ser feito na equipa austríaca.
Como motivação extra, se o piloto nascido na Bélgica conseguisse conquistar o título deste ano, conseguiria alcançar lendas como Niki Lauda e Ayrton Senna no número de títulos, tornando-se ele próprio num dos nomes históricos da modalidade.
Porém, e após a heroica conquista de 2021, o ano passado ficou marcado por algumas atitudes menos corretas de Max, principalmente para com o seu colega de equipa, Sérgio Pérez, o que leva a algum desgaste da sua imagem, mesmo por entre aqueles que o apoiam.
Apesar de um ano de 2022 em que a Ferrari foi a grande rival da Red Bull, Lewis Hamilton mostrou na ponta final da temporada que a Mercedes pode ser a grande surpresa deste ano. O piloto sete vezes campeão do Mundo não conseguiu qualquer vitória na época anterior, algo que nunca tinha acontecido nos seus 15 anos de Fórmula 1 e, como tal, a fome é maior que nunca e o inglês quer mostrar que os seus tempos de glória ainda não terminaram… apesar de ter um colega de equipa com cada vez mais vontade de brilhar. Mas já lá iremos.
Agora, algo que seria difícil de imaginar em 2021: A Ferrari e Charles Leclerc são favoritos! O início de 2022, onde o piloto monegásco conseguiu duas vitórias nos três primeiros grandes prémios, deixou água na boca nos adeptos tiffosi, mas a verdade é que a Scuderia Ferrari voltou a cometer erros grosseiros que afastaram Leclerc de uma luta até final com Verstappen.
Este ano, com Frederic Vasseur no lugar de chefe de equipa, tudo poderá ser diferente e a icónica equipa italiana pode, finalmente, obter um título que lhe foge desde 2007, quando Kimi Räikkönen festejou o seu único campeonato.
Por fim, os colegas de equipa dos três favoritos. Sérgio Pérez, George Russell e Carlos Sainz são vistos como segundos pilotos, mas todos têm motivos de ambição e podem querer surpreender. Sérgio Pérez e Max terminaram a temporada de costas voltadas, com o mexicano a não gostar da atitude do campeão no Grande Prémio do Brasil, em Interlagos e, este ano, Pérez poderá querer fazer mais por si do que ser apenas o escudeiro da Red Bull.
Sainz é um nome com história no desporto motorizado, e Carlos Sainz Jr. quer, tal como o seu pai, ser campeão do mundo de uma categoria automóvel e no passado recente já mostrou que não se quer contentar com o cargo de “segundo piloto” da Scuderia Ferrari.
Para o fim deixamos George Russell. Para muitos, considerado como o futuro da modalidade, o jovem inglês está a aprender com o seu ídolo na equipa da Mercedes e pouco faltará para que Russell assuma o papel de principal piloto da equipa. Quando tal acontecer, e se a equipa alemã entregar um carro melhor do que o da temporada passada, poderemos ter um novo rei da Fórmula 1.