Audi A1 Sportback 1.4TDI Ultra – Fórmula melhorada

Com quatro anos de vida e mais de 500 mil unidades vendidas em todo o Mundo (mais de 5390 em Portugal), o pequeno A1 recebeu uma ligeira remodelação, tanto a nível estético como tecnológico, com a introdução de, pela primeira vez, motorizações de três cilindros a gasolina e diesel num Audi. A versão que obtivemos para ensaio foi aquela que deverá registar maior procura no mercado nacional, com a motorização diesel mais apetecida (1.4TDI de 90cv) e no formato mais prático, a versão Sportback de cinco portas.

Face ao anterior A1, este novo modelo destaca-se pela renovação estética, apresentando-se mais comprido em 2 centimetros devido ao desenho dos novos pára-choques. Estes, além de possuirem um desenho mais desportivo, passam a integrar os faróis de nevoeiro integrados nas capas das entradas de ar inferiores à frente, e um difusor no pára-choques traseiro, com espaço para a saída de escape com acabamento cromado.

Também a grelha foi alterada, passando agora a usar o desenho aplicado nos restantes modelos da marca, ou seja, a usar o formato de SingleFrame que a torna mais larga e plana. Esta grelha obrigou ao redesenho dos conjuntos ópticos que passam a contar com a presença de sistemas LED em alguns casos. Neste modelo em particular, uma vez que vinha equipado com os faróis Xénon Plus (extra de €1045), passamos a dispor de ópticas iguais às apresentadas com o S1, tanto à frente como atrás, um opcional que está associado às ópticas de Xénon dianteiras.

De resto, por fora continuamos a contar com a presença de uma elevada possibilidade de personalização, existindo 12 cores para a caroçaria, quatro para os arcos do tejadilho e três para o tejadilho, que se juntarmos aos kits adicionais existentes, bem como às 17 jantes e a todas as opções no interior, acabamos por criar mais de um milhão de combinações possíveis. Isto significa duas coisas óbvias, que poderá criar um Audi A1 que mais ninguém terá igual, e uma interminável espera até receber o modelo encomendado de fábrica.

No interior as mudanças são mais subtis, tendo apenas sido introduzidos novos acabamentos, tudo por uma questão de personalização. O que realmente mudou foi a possibilidade de introdução do botão Audi Drive Select, uma novidade na gama A1 (estreou no S1), que é opcional em todas as motorizações, excepto nos modelos Sport com motores de quatro cilindros, bem como a introdução do sistema MMI que pode receber o sistema de Navegação Plus e Audi Connect com acesso à Internet e serviços Online, algo que não vinha instalado nesta viatura.

Porém, devido à escolha do volante desportivo multifunções de três braços (€155), é obrigatória a instalação do rádio Concert com ecrã LCD de 6.5 polegadas no topo da consola central (€495), bem como do computador de bordo associado ao painel de instrumentos (€210). Como se isto não bastasse, para podermos aceder ao nosso Smartphone para funções de telefone e multimédia, é fundamental a escolha da Interface Bluetooth (€350), o que reforça a nossa ideia de que nas marcas premium alemãs devemos sempre ter muito cuidado (e contenção) com a escolha dos extras que desejamos.

No que toca à motorização, este A1 vinha equipado com o novo bloco de três cilindros e 1.4 litros turbodiesel de 90cv, que associado às dimensões e ao peso do A1, garante um comportamento bastante divertido, algo que sempre caracterizou o pequeno Audi. Porém, face ao modelo anterior, esta nova versão perde algum do feedback devido à substituição da direcção hidráulica por uma versão eléctrica assistida, que embora garanta menos peso e menor impacto no consumo de combustível, torna o comportamento do A1 menos divertido. Relativamente aos consumos, estes são verdadeiramente baixos, embora esqueça atingir médias na ordem dos valores anunciados pela marca, estando estes, na realidade, mais próximos da casa dos 4 e 5 litros, dependendo do tipo de percurso.

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