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Um em cada três europeus ignora o uso de cinto de segurança traseiro

Ford

Um inquérito encomendado pela Ford Europeia, efectuado a mais de 7100 cidadãos de países europeus (oriundos da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Roménia), revelou que um em cada três cidadãos ignoram a obrigação do uso de cinto de segurança traseiro, sendo que um em cada quatro condutores não insiste para que os passageiros dos assentos traseiros usem o cinto de segurança.

Este estudo revelou que são as pessoas com idades superiores a 40 anos que mais facilmente ignoram o uso deste importante dispositivo de segurança, sendo os cidadãos de países do sul da Europa (Roménia, Espanha e Itália) os povos mais incumpridores.

Para evitar este tipo de desleixo, a Ford implementou um programa de formação “Ford Driving Skills for Life” sobre segurança do condutor e passageiros, tendo treinado mais de 6100 jovens em toda a Europa desde 2013. Recordamos que a Ford tem sido pioneira na implementação de soluções mais eficazes para os lugares traseiros, tendo o novo Ford Mondeo sido o primeiro automóvel do segmento a introduzir a tecnologia de Cintos de Segurança Traseiros Insufláveis.

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LISBOA, Portugal, 24 de Abril 2015 – Para a vasta maioria dos condutores, o uso do cinto de segurança nos bancos dianteiros tornou-se um hábito, reflexo da imposição de leis cada vez mais severas em toda a Europa e maior sensibilização sobre os benefícios da segurança. O novo inquérito efectuado pela Ford revela, contudo, que para um significativo número de pessoas que não usa o cinto de segurança traseiro, tal não se passa. Dos 7.100 inquiridos na Europa uma em cada três pessoas não coloca o cinto de segurança nos bancos traseiros apesar do seu uso já ser obrigatório há alguns anos.

Para além disso, um em cada quatro condutores não insiste para que os passageiros dos assentos traseiros usem o cinto de segurança. O Conselho Europeu de Segurança Rodoviária estima que na União Europeia, só em 2012, evitaram-se 8600 mortes em acidentes de viação devido ao uso do cinto de segurança. E que das 1900 mortes ocorridas nas auto-estradas da Europa, 60% não tinham colocado o cinto de segurança.*

O estudo mostrou que as pessoas com idade superior a 40 anos tem uma maior propensão para não usar o cinto de segurança no banco traseiro (46 por cento). Dos inquiridos até aos 24 anos – que cresceram numa época em que os pais eram mais diligentes no uso de cintos nos assentos traseiros e sistemas de retenção para crianças -, apenas 21 por cento disseram que não colocam cinto de segurança no banco traseiro. Os condutores com mais de 40 anos são os menos propensos em insistir para que os passageiros do banco traseiro usem cinto de segurança.

“Aprender a conduzir não é algo que termina quando passamos no exame de condução,” afirmou Jim Graham, director do programa “ Ford Driving Skills for Life”, criado nos Estados Unidos há 12 anos atrás e que já treinou mais de meio milhão de jovens em todo o mundo. “Usar um cinto de segurança pode ser a diferença entre a vida e a morte, quer estejamos sentado no banco da frente ou nos bancos traseiros, qualquer que seja a idade”.

O inquérito aos condutores na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Roménia mostrou também que os romenos são os que mais propensão têm para não usar o cinto de segurança no banco traseiro (84 por cento), seguido pelos italianos (56 por cento) e pelos espanhóis (39 por cento). Os condutores da Roménia são os que menos insistem com os passageiros dos bancos traseiros para usarem o cinto de segurança (apenas 39 por cento o fazem sempre), seguidos pelos de Itália (53 por cento) e da Bélgica (85 por cento).

As forças policiais a nível europeu estão a fiscalizar as infracções ao uso do cinto de segurança. A rede europeia de polícias de trânsito (TIPSOL – The European Traffic Police Network), procedeu a acções de fiscalização no início deste mês com a duração de uma semana, e numa acção pan-europeia similar em Setembro do ano passado, resultou em coimas para 95.000 condutores e passageiros que circulavam em infracção.

“Não usar o cinto de segurança no banco traseiro poderá colocar a vida em risco quer do passageiro, quer de quem estiver nos assentos dianteiros, aumentando a probabilidade de ferimentos graves ou morte. Nós estamos a tentar sensibilizar o condutor para se responsabilizar pela sua própria segurança e pela de todos os ocupantes, assegurando que todos colocam o cinto de segurança em cada viagem”, afirmou Aidan Red, presidente da TIPSOL

A organização internacional de segurança rodoviária – International traffic safety organisation – IRTAD ** -, reúne dados a nível global sobre o uso do cinto de segurança atrás. As suas conclusões são que os condutores alemães são os mais predispostos ao uso do cinto de segurança atrás (97 por cento) e, no outro extremo, os gregos (23 por cento), italianos (10 por cento) e os sérvios (3 por cento).

A Ford nos Estados Unidos introduziu pela primeira vez na produção automóvel, a tecnologia Cintos de Segurança Traseiros Insufláveis que combina os atributos do airbag e do cinto de segurança. A pesquisa da Ford conclui que 90 por cento dos inquiridos consideram que o Cinto de Segurança Traseiro Insuflável é semelhante ou até mais confortável que o convencional, uma vez que é mais suave e alcochoado.

Já disponível no novo Mondeo, o Cinto de Segurança Traseiro Insuflável da Ford foi desenhado para aumentar a protecção dos ocupantes traseiros. Em caso de acidente, o cinto de segurança ajuda a dispersar as forças do impacto numa área do corpo cinco vezes maior do que a de um cinto convencional.

A tecnologia Ford de aviso de cintos de segurança emite alerta caso os passageiros não coloquem o cinto de segurança através de avisos sonoros e visuais. A Ford no seu programa de treino DSFL também realça os riscos da não utilização do cinto de segurança e já treinou mais de 6100 jovens condutores entre os 18 e os 24 anos, nos países alvo do inquérito e foi também recentemente introduzido na Rússia.

“A importância do uso do cinto de segurança não pode ser subestimada,” afirmou Graham. “O potencial das tecnologias salva-vidas, como o Cinto de Segurança Traseiro Insuflável, só serão eficazes se forem usadas”.

* European Transport Safety Council: Ranking EU Progress on Car Occupant Safety report
http://etsc.eu/12000-killed-in-cars-in-eu-in-2012/
** IRTAD Annual Road Safety Report 2014
http://www.oecd-ilibrary.org/transport/road-safety-annual-report_23124571
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