Toyota surpreende com o novo C-HR

Quando foi apresentado, no Salão de Frankfurt em 2014, poucos acreditaram que a Toyota tivesse a coragem de pegar naquele revolucionário design e aplica-lo num veículo final. Pois bem, com o final de 2016, a Toyota surpreendeu tudo e todos e lançou o Toyota Coupé High Rider (C-HR).

Este lançamento é extremamente importante por duas razões, a primeira pela validação da excelente plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), já aplicada no novo Prius, como pela necessidade do fabricante nipónico em conquistar o coração dos exigentes clientes europeus, que desejam algo mais que a tradicional fiabilidade e durabilidade dos seus modelos.

A solução ideal foi apostar num modelo que se enquadrasse ao segmento de mercado que tem registado maior procura e maior crescimento nos últimos anos, o dos Crossover. Para tal, era fundamental o lançamento de um modelo que não só se distinguisse, com muita facilidade, do restante catálogo de modelos da Toyota, como do próprio segmento, que como decerto já reparou pelas nossas estradas, está recheado de modelos com personalidades muito fortes e próprias, como os Nissan Juke e Qashqai, Renault Captur e Kadjar, Volkwagen Tiguan, Seat Ateca, Peugeot 3008 e outros.

O Toyota C-HR tem, visualmente, tudo o que é necessário para se distinguir e ser visto com outros olhos, especialmente por aqueles que nunca ponderaram, no passado, adquirir um Toyota por não se identificarem com o mesmo. É um modelo emotivo, e isso transparece claramente quando estamos na presença do mesmo, seja parado (de forma estática) como a andar (de forma dinâmica).

Além do design emotivo, a Toyota aplicou um cuidado redobrado na atenção ao detalhe, com a aplicação de inúmeros pormenores inspirados no padrão do diamante, que vão desde as ópticas, passando pelas forras das portas, pelos padrões dos bancos e do tejadilho, passando pelo painel, totalmente novo, do sistema de climatização.
Além destes elementos, nota-se uma evolução na qualidade de construção e nos materiais usados face a modelos do mesmo segmento. Tudo isto poderá ser melhorado se optar pelas versões mais bem equipadas, como as Comfort com Pack Style (que deverá representar 40% do total de vendas) e a versão Exclusive que podem ter bancos parcialmente em pele, ou totalmente em pele, se optar pela versão Exclusive com Pack Luxury.

Destaque ainda para a existência de um sistema de iluminação interior em azul (na versão Comfort + Pack Style), e a possibilidade de alterar os tons do interior, que podem ser em cinzento escuro, azul ou castanho, destacando-se ainda o interior de design invulgar, onde se destaca o ecrã táctil de 8 polegadas do sistema de infoentretenimento (Toyota Touch 2) que está, finalmente, afastado da consola central, permitindo assim ao tablier ser mais baixo, garantindo assim a impressão de termos maior visibilidade.

Por usar a mesma plataforma TNGA do novo Prius, poderá esperar um comportamento previsível e estranhamente divertido, para um Toyota (não desportivo), com uma direcção muito directa. Para tal, foi fundamental a aplicação de uma suspensão do tipo McPherson à frente, com barra estabilizadora maior, e uma suspensão traseira multilink devidamente optimizada, para garantir um bom comportamento sem prejudicar o conforto dos ocupantes.

Disponível em Portugal em 5 versões (Active, Comfort, Comfort + Pack Style, Exclusive e Exclusive + Pack Luxury), o Toyota C-HR está disponível apenas com duas motorizações, a motorização híbrida 1.8 HSD de 122 cv de potência e 189 Nm de binário, a mesma que equipa o novo Prius com a conhecida caixa de variação contínua (CVT) e o 1.2 Turbo de quatro cilindros a gasolina, de 116 cv e 185 Nm de binário. Veja a seguir a tabela de valores dos modelos disponíveis para o mercado nacional.