Num evento marcado com várias adversidades, imprevistos e mudanças nas classes, a Toyota venceu a mítica prova pela quarta vez consecutiva, desta vez ao tornar-se no primeiro vencedor na nova categoria de hipercarro, com o GR010 Hybrid #7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria López.
A equipa vencedora da edição anterior, composta pelos pilotos Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Brendon Hartley, ao volante do Toyota GR010 Hybrid #8, conseguiram ficar em segundo lugar, mesmo tendo sofrido um toque na traseira, logo no arranque, pelo Glickenhaus #708, o que os colocou no fundo da classificação. Apesar de terminar em segundo lugar, o GR010 Hybrid #8 terminou a prova com duas voltas de atraso do GR010 Hybrid #7.
A terceira posição coube ao Alpine ELF Matmut #36 de André Negrão, Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxiviere, com quatro voltas de atraso, seguido pelo Glickenhaus #708 de Derani, Mailleux e Pla, também com quatro voltas de atraso, e pelo Glickenhaus #709 de Briscoe, Westbrook e Dumas, este com 7 voltas de atraso.
Nas restantes categorias, em LM P2, venceu o Oreca 07 Gibson #31 da Team WRT de Frijns, Habsburg e Milesi, na categoria LM GTE Pro venceu o Ferrari 488 GTE Evo #51 da AF Corse com Pier Guidi, Calado e Ledogar, e na categoria LM GTE AM venceu outro Ferrari 48 GTE Evo #83, também da AF Corse, com Perrodo, Nielsen e Rovera.
A sorte, infelizmente, não sorriu aos pilotos portugueses. O melhor lugar coube a António Félix da Costa, que terminou a prova no 8º lugar da categoria LM P2, depois de um despiste do colega de equipa, e de uma fuga de óleo no motor. Filipe Albuquerque não conseguiu melhor que o 18º lugar na categoria LM P2, devido a um problema no alternador do Oreca, que esteve mais de uma hora parado na box. Já Álvaro Parente, que tinha conseguido a Pole Position na categoria LM GTE Pro com o Porsche 911 RSR da Hub Auto, acabou por desistir.