Depois de vários rumores, foi oficializado o negócio entre a Opel/Vauxhall e o Grupo PSA (Peugeot, Citroën e DS), com a compra das marcas pertencentes ao grupo da General Motors pelo grupo francês. Esta compra, que envolve 2,2 mil milhões de euros (1,3 mil milhões pela Opel e 900 milhões pela Vauxhall), permitirá ao Grupo PSA tornar-se no segundo maior grupo automóvel europeu, logo atrás do Grupo Volkswagen, com uma quota de mercado de 17 no velho continente (excluindo Turquia e Rússia).
Para Carlos Tavares, CEO do Grupo PSA, esta aquisição permitirá manter a herança, os valores e produtos da Opel, embora possa estar em cima da mesa uma importante reestruturação nas equipas e nos modelos actualmente em comercialização, à semelhança do que aconteceu com o Grupo PSA aquando a tomada de posse de Carlos Tavares, que conseguiu retirar o grupo francês da bancarrota para a actual posição, que conta com lucros e recordes de rentabilidade.
A General Motors manterá as actuais parcerias já existentes com o Grupo PSA, ao mesmo tempo que confirma a criar novos projectos combinados, especialmente nas áreas de tecnologias de electrificação, fornecimento de componentes para marcas do Grupo GM (como a Holden e Buick), e com a PSA a aproveitar igualmente as soluções tecnológicas de células de combustível, desenvolvidas pela joint-venture entre a GM e a Honda.