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Novo vaivém espacial da NASA completa teste de aterragem

Sábado passado, a nave Dream Chaser conseguiu ultrapassar, com sucesso, o seu segundo teste de voo. Durante um teste de aterragem, a nave foi largada de um helicóptero para voar e aterrar na pista da base aérea de Edwards na Califórnia. Para a Sierra Nevada Corporation, a empresa construtora da Dream Chaser, este voo é um sucesso importante, visto que no primeiro teste, em 2013, a nave não conseguiu baixar correctamente o trem de aterragem esquerdo, o que levou o veículo a sair da pista logo após a aterragem.

Nessa altura, a Dream Chaser era um dos concorrentes ao concurso da NASA para a construção de uma nova nave de transporte espacial comercial tripulado. Os outros concorrentes eram a Boeing com a Starliner e a SpaceX com a Dragon. Um ano mais tarde a NASA eliminou a Dream Chaser, embora fosse a proposta mais barata das três alegando que a nave da Sierra Nevada não estaria pronta a voar até à data limite de 2017.

A Sierra Nevada Corporation não desistiu e reorientou o projecto para transformar a Dream Chaser numa nave de carga comercial a ser operada por entidades privadas. Esta nave é muito semelhante ao vaivém espacial americano, que fez o seu último voo em 2011, tanto no aspecto, como na forma de funcionar. Tal como o Space Shuttle, a Dream Chaser é um veículo espacial com asas, é lançada usando um foguetão e depois de completada a missão, aterra como um avião numa pista normal.

Em 2016, a NASA anunciou um novo programa para a operação de missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional com comida, água e instrumentos científicos, que começará em 2019, devendo funcionar até 2024. Desta vez a Dream Chaser foi escolhida para desempenhar essas missões, por causa da maior flexibilidade e pelo facto da viagem de volta à Terra ser mais suave, oferecendo menos hipóteses de danificar as experiências que os cientistas que estão em órbita queiram enviar para a superfície terrestre.

A Sierra Nevada espera que a nave faça a sua primeira viagem espacial em 2019.