Passados três anos desde o seu lançamento e com mais de 400 mil unidades comercializadas (1420 em Portugal), a Audi decidiu renovar o seu SUV de entrada, o Q3. Externamente as novidades são ao nível de detalhes, tirando a grelha trapezoidal SingleFrame, que passa agora a estar estendida até aos conjuntos ópticos dianteiros, que por sua vez recebem uma nova assinatura visual graças às luzes diurnas LED, tanto nas ópticas Bi-Xénon, como nas FullLED opcionais que incluem indicadores dinâmicos de mudança de direcção. Atrás também se destacam as novas ópticas em LED, um opcional de 350 euros, mas que se justifica não só pelos ganhos em termos estéticos como de segurança.
No interior as novidades estão ao mesmo nível que as exteriores, com pequenos apontamentos como as novas combinações de materiais, novos elementos estéticos com acabamentos em alumínio, o novo pacote de luzes interiores em LED (extra de 280 euros) que torna o interior bem mais agradável e acolhedor. A nível da bagageira, que mantém os mesmos valores de capacidade, destaque para o novo sistema de enrolamento da cobertura da mesma, bem como a possibilidade, enquanto opção (575€), de um mecanismo eléctrico da porta da bagageira, ambas soluções que vão ao encontro da vontade da marca em simplificar a utilização deste Q3.
Espaçoso e confortável, este Q3 vinha equipado com a motorização mais equilibrada que a Audi tem disponível para este modelo, o já conhecido quatro cilindros 2.0 diesel, aqui com 150cv que casam na perfeição com a eficaz caixa manual de seis velocidades. Por não usufruir de sistema de transmissão às quatro rodas Quattro, este bloco consegue assim garantir consumos e emissões surpreendentemente baixos, embora não ao nível do anunciado pela marca, mas não muito distantes, na ordem dos 5,0 l/100km. Naturalmente que alterando o estilo de condução para um ritmo mais rápido, este motor vê o computador de bordo a registar um aumento da média de consumos a atingir a casa dos 7 litros, um valor ainda assim surpreendente se tivermos em conta as características do chassis do Q3.
E por se tratar de um SUV com uma interessante distância ao solo (embora sem tracção Quattro e sem pneus mistos), decidi comprovar as características off-road deste modelo com uma pequena prova de todo o terreno, sem grandes irregularidades mas com alguns desniveis significativos, que tiraram total partido das características deste modelo. Naturalmente que o facto de os pneus usados, uns Dunlop SportMaxx RT (de medidas 235/55R17), serem indicados para o asfalto, notou-se ligeiras perdas de aderência em algumas ocasiões, mas nunca o suficiente para se perder a confiança nas capacidades deste modelo.
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Motor | Prestações | ||
Tipo | Quatro cilindros em linha turbo | Velocidade Máxima | 204 km/h |
Capacidade | 1968 cc | Aceleração (0-100 km/h) | 9,6 s |
Potência | 150 cv (3500 rpm) | Consumos (litros/100 km) | |
Binário | 340 Nm (1750 rpm) | Urbano (anunciado) | 5,3 |
Transmissão | Extra-urbano (anunciado) | 4,1 | |
Tracção | Dianteira | Combinado (anunciada) | 4,6 |
Caixa | Manual de 6 velocidades | Emissões Co2 | 119 g/km |
Chassis | Preço | ||
Dimensões (Comp. / Larg. / Alt.) | 4393 / 1786 / 1557 mm | Valor base | €38 139 |
Peso | 1560 kg | Valor viatura testada | €46 300 |
Bagageira | 460 / 1325 litros | I.U.C. | €216.37 |
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