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Toyota Yaris Hybrid Comfort – Perfeito para a cidade

O Toyota Yaris recebeu uma das mais importantes renovações que assistimos na indústria automóvel, não por se revelar uma transformação completa, mas por se tratar de uma das mais custosas para um modelo da mesma geração, tendo a Toyota dispensado 85 milhões de euros, mais de 576 mil horas de desenvolvimento e mais de mil novos componentes criados.

Como tal, o renovado Yaris conta agora com uma imagem mais dinâmica e próxima das linhas da marca utilizadas em outros modelos do grupo, com a nova frente de onde se destaca a nova grelha em forma de “X”, novos para-choques e novos conjuntos ópticos, revelando ter-se inspirado no alegre e divertido Aygo.

Também a traseira foi vítima de alterações, sendo as mais visíveis o para-choques e as ópticas, que passam agora a usar tecnologia LED. Porém é nos locais invisíveis aos ocupantes que se encontram as maiores novidades, como o chassis mais rígido em 20%, novos materiais de colagem do para-brisas, bem como materiais de isolamento acústico mais eficazes, garantindo assim um conforto superior a bordo.

Foi tendo em conta este último ponto que também a suspensão foi revista, bem como o motor e o escape recebem novos apoios, que minimizam assim as vibrações transmitidas para o habitáculo. No interior destaque para algumas, mas importantes melhorias a nível de ergonomia, bem como aos materiais e acabamentos utilizados, como no tablier bem como nos painéis das portas, podendo todos estes serem personalizados com maiores combinações de cores.

O modelo que tivemos acesso para ensaio foi a versão híbrida, ideal para circuitos urbanos, uma vez que continua a recorrer à desagradável caixa CVT de variação contínua. Embora eficaz para percursos citadinos, esta caixa torna-se numa péssima escolha caso tenha que realizar percursos longos de auto-estrada, como foi meu caso, onde tive que me deslocar até à Batalha, recorrendo à autoestrada do Oeste (A8).

Esta, devido ao seu piso irregular e muito desnivelado, obrigou a que a caixa tivesse que manter o motor 1.5 VVT-i (de 100cv) em regimes demasiado altos, tornando-se desagradável sempre que aparecia uma subida. Por esta mesma situação, mesmo sem nunca ter superado os limites legais de velocidade, os consumos acabaram por sair prejudicados, tendo desejado (por diversas ocasiões) ter optado pela motorização diesel 1.4 D-4D. Porém, chegado ao destino, o motor eléctrico torna-se mais activo, tornando a condução bem mais agradável, e capaz de manter as médias de consumo bem mais próximas dos valores anunciados pelo fabricante.

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MotorPrestações
TipoQuatro cilindros em linha + Motor EléctricoVelocidade Máxima165 km/h
Capacidade1497 ccAceleração (0-100 km/h)11,8 s
Potência100 cv (4800 rpm)Consumos (litros/100 km)
Binário169 Nm (combinado)Urbano (anunciado)3,1
TransmissãoExtra-urbano (anunciado)3,3
TracçãoDianteiraCombinado (anunciada)3,3
CaixaCVT Variação ContínuaEmissões CO275 g/km
ChassisPreço
Dimensões (Comp. / Larg. / Alt.)3950 / 1695 / 1510 mmValor base€18 310
Peso1225 kgValor viatura testada€18 760
Bagageira286 litrosI.U.C.€131.40

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