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Emirates considera reforma antecipada de 46 Airbus A380, e despedimento de 30 mil funcionários

Conforme relatámos no ano passado (Afinal qual é o futuro do Airbus A380?), não é nova a intenção da Emirates em iniciar o processo de reforma daquela que é a maior frota do mundo de Airbus A380. Porém, devido ao tremendo impacto que a pandemia do novo Coronavírus provocou junto das companhias aéreas, também a Emirates viu a sua frota em actividade reduzida para números mínimos.

Esses números, porém, poderão melhorar, com Tim Clark, Presidente da Emirates, a anunciar que embora a companhia vá recomeçar a voar para países que já estejam a reduzir as restrições, com 9 destinos (Londres, Frankfurt, Paris, Milão, Madrid, Chicago, Toronto, Sidney e Melbourne) já a partir do dia 21 de Maio, próxima quinta-feira, serão precisos dois anos para que a procura de viagens aéreas regresse à normalidade.

No entanto, isso permitirá à companhia aérea do Dubai de reorganizar a sua frota, tendo em conta as novas oportunidades, e isso implicará acelerar o processo de reforma de grande parte da sua frota de Airbus A380, com a Bloomberg a anunciar que serão retirados 46 A380, certa de 40% de um total de 115 aeronaves da Airbus, bem como pessoal que esteja directamente relacionado com as mesmas.

Isto implicará um corte de cerca de 30 mil postos de trabalho, nas mais variadas áreas, ou seja, pessoal de bordo, de terra e técnico, embora ainda não tenha sido anunciado qualquer comunicado oficial por parte da companhia aérea. Nesta fase de recuperação, a Emirates deverá utilizar somente os Boeing 777 que dispõe (10 777-200LR e 102 777-300ER), sendo igualmente o maior operador mundial destas aeronaves.