Em tempos até uma criança com poucos conhecimentos sobre a indústria rápidamente poderia identificar a motorização de um BMW através do modelo em questão, ou seja, um 740i iria ter um 4.0 litros V8, tal como um 328Ci iria ser um coupé (daí o “C”) com seis cilindros em linha com 2.8 litros. Infelizmente os tempos mudaram, e cada mais as numerações dos modelos deixam de fazer qualquer sentido com o modelo em questão, conforme poderá comprovar com o 428i, que na realidade deveria ser um 320Ci visto que o 28i é composto por um 2.0 litros Turbo.
O problema é que a BMW prepara-se para causar ainda mais estragos que arruínam por completo qualquer semelhança entre a motorização e o modelo em si, em particular no caso do Série 3 e Série 4, devido à introdução das novas motorizações B48 e B58, de quatro e seis cilindros respectivamente. A primeira irá substituir o actual 2.0 turbo dos modelos 28i, e passará a designar-se por 30i (330i e 430i), embora mantendo a mesma cilindrada, sendo o B58 o substituto do actual 3.0 turbo dos modelos 35i (335i e 435i) para passar a designar-se por 40i (340i e 440i).
É bastante provável que esta última motorização acabe posteriormente por ser utilizada por modelos superiores na gama, como o Série 5, Série 6 e Série 7. A variante híbrida do Série 3 irá receber a motorização B48, juntamente com um sistema de carregamento das baterias à tomada (Plug-In Hybrid), e abandonará a designação ActiveHybrid, passando a chamar-se meramente de 330e.
