Secções

Notícias

Ensaios

Notícias

Volvo apresenta novo XC90

Foram precisos 12 anos de surpreendente sucesso para a Volvo substituir o SUV XC90 original, com um modelo que assume ser o futuro da marca sueca, com a introdução de novos componentes em 90% da estrutura, bem como da imagem que os futuros modelos irão adoptar.

Com um investimento de 11 mil milhões de dólares durante quatro anos para a criação da nova arquitectura modular SPA (Scalable Product Architecture), esta recorre a uma plataforma que permitirá não só introduzir soluções inovadoras de segurança, como permitirá que futuros modelos da marca sejam desenvolvidos a partir da mesma, libertando os designers de toda a complexidade referente a interfaces, colocações de componentes, motorizações e restantes sistemas electrónicos.

No que toca à imagem, o novo XC90 destaca-se pela forte presença, em parte graças ao desenho da dianteira, com o símbolo mais proeminente bem ao centro da grelha, e pelas luzes diurnas em forma de “T” deitado dentro das ópticas, que pretende evocar Mjölnir, o famoso martelo do Deus Thor da mitologia escandinava. Outros elementos marcantes são as já ópticas traseiras e a vasta colecção de jantes de liga leve, que podem ir até às 22 polegadas.

[jwplayer mediaid=”1829″]

No interior destaca-se a qualidade de construção e dos materiais utilizados, sendo o XC90 o Volvo mais luxuoso e requintado de sempre. Disponível com sete confortáveis lugares (os bancos da terceira fila podem receber adultos com 1,70 m de altura), o grande destaque vai para o sistema de infoentretenimento Sensus, composto por um ecrã táctil de polegadas que ocupa praticamente toda a consola central (à semelhança da solução utilizada pelo Tesla S).

Através deste sistema, torna-se possível reproduzir a interface de Smartphones iOS e Android, bem como aceder a funções, aplicações e serviços através de um acesso à Internet. Através deste ecrã pode-se controlar funções como o sistema de estacionamento automático mais completo, sistema de visão de 360º e usufruir do sistema de som de alto desempenho, criado em conjunto com os britânicos Bowers & Wilkins, sendo este composto por um amplificador de Classe D, com 12 canais com 1400 Watts e 19 altifalantes.

[jwplayer mediaid=”1836″]

No que toca a motorizações, estas estão assentes nos blocos DRIVE-E de quatro cilindros e dois litros, que serão brevemente aplicadas nos restantes modelos da marca. A versão topo de gama T8 utilizará um 2.0 com turbo e compressor mecânico que, em conjunto com um motor eléctrico de 82 cv para o eixo traseiro, garantirá uma potência total 400 cv e 640 Nm, ao mesmo tempo que emite apenas 60 g/km e garante uma autonomia de 40km em modo totalmente eléctrico.

As restantes variantes são o turbodiesel D5 com um 2.0 biturbo de 225 cv e D4 com 190 cv, bem como os modelos a gasolina compostos pelo T6 2.0 Turbo e compressor com 320 cv e T5 com 2.0 turbo e 254 cv. A transmissão ficou a cargo de uma caixa automática de oito velocidades e uma embraiagem central que desempenha o papel de repartição da potência entre os dois eixos nas variantes de tracção total. Disponível para encomenda a partir de Novembro, a partir de 60 mil euros (para a versão D4 de tracção dianteira), as primeiras unidades só serão entregues em Abril.

[fancygallery id=”1″ album=”98″]