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Toyota Aygo X-Cite

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O custo de desenvolvimento de um novo automóvel pode atingir valores astronómicos, e quando se trata de um modelo de baixo custo, torna-se complicado conseguir-se atingir um ponto de equilíbrio, tornando o modelo rentável para a marca. Para contornar estas situações, os fabricantes têm conseguido aliar-se e desenvolverem soluções conjuntas, com a partilha de plataformas, componentes e até de unidades fabris.

O trio de utilitários composto pelo Peugeot 108, Citröen C1 e Toyota Aygo é um desses exemplos, tendo estes chegado recentemente à sua segunda geração, estreando assim linhas mais distintas entre si, o que lhes permite atribuir uma “personalidade” totalmente diferente. No caso do 108, este possui agora um ar mais maduro, estando o C1 com um estilo mais jovem e descontraído. Porém, o Aygo é o tem o aspecto mais radical, logo, o mais atraente dos três, especialmente nesta versão X-Cite com este laranja e o enorme X colocado na frente, dando a entender que estamos perante o automóvel oficial dos X-Men.

A combinação deste laranja com vários elementos em preto brilhante, de onde se incluem as jantes de liga leve de 15 polegadas e as molduras das ópticas. Devido às suas dimensões e custos, existem naturalmente alguns elementos menos apelativos, como o vidro traseiro basculante ou, no interior, a sensação de que se esqueceram de montar alguns elementos no habitáculo.

Contúdo, mesmo sendo bastante simples, o habitáculo do Aygo consegue ser bastante confortável e espaçoso para os quatro adultos que pretendam realizar aquilo para o qual o Aygo foi criado, pequenos percursos urbanos, uma vez que em estrada, o baixo isolamento acústico acaba por tornar viagens longas algo desconfortáveis. Por se tratar da versão X-Cite, este Aygo conta com bastante equipamento adicional de série, como o sistema de info-entretenimento composto por um ecrã táctil, que embora seja capaz de se interligar com Smartphones tirando partido da tecnologia Mirror Link, esta ligação está muito limitada devido ao reduzido número de dispositivos suportados, sendo alguns demasiado antiquados para sequer os considerarmos como “Smartphones”.

Disponível apenas com uma motorização, um três cilindros com um litro de capacidade, este pequeno bloco oferece 69cv de potência, mais do que suficiente para deslocar o Aygo com bastante destreza e genica. Tem a particularidade de, caso se sinta com coragem, de permitir desligar o ESP, embora este volte a activar-se automaticamente assim que exceder os 50 km/h. Embora este motor não transforme o Aygo num fórmula 1, acredite quando lhe dizemos que não ficará nada envergonhado por estar ao volante deste divertido automóvel.

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[toggles behavior=”toggle”] [toggle title=”Ficha Técnica”]

MotorPrestações
TipoTrês cilindros em linhaVelocidade Máxima160 km/h
Capacidade998 ccAceleração (0-100 km/h)14,2 s
Potência69 cvConsumos (litros/100 km)
Binário95 Nm (4300 rpm)Urbano (anunciado)5,0
TransmissãoExtra-urbano (anunciado)3,6
TracçãoDianteiraCombinado (anunciada)4,1
CaixaManual de 5 + m.a.Emissões Co295 g/km
ChassisPreço
Dimensões (Comp. / Larg. / Alt.)3455 / 1615 / 1460 mmValor base€10 895
Peso855 kgValor viatura testada€13 110
Bagageira168 litrosI.U.C.€98.80

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