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Harald Krueger não quer continuar como CEO da BMW

Harald Krueger, CEO da BMW desde 2015 e funcionário da marca de Munique há mais de 27 anos, anunciou no final da semana passada a sua intenção de não estender o seu contracto enquanto CEO, que termina já em 2020, fruto dos fracos resultados desde que assumiu a liderança da marca. Nestes últimos quatro anos, temos assistido à perda de liderança do mercado Premium para a rival Mercedes-Benz, aos fracos resultados em mercados fundamentais como os EUA, e pela estratégia, algo confusa, e abordagem tímida naquilo que o mercado mais deseja, inovação, tecnologia e electrificação.

Embora tenham sido anunciados, recentemente, novos 25 modelos electrificados (híbridos Plug-In) até 2023, dois anos antes do inicialmente previsto, a BMW continua demasiado tímida no que respeita à electrificação total dos seus veículos, estando ainda dependentes de um só modelo, o BMW i3. Ainda assim, a BMW anunciou esta semana uma colaboração com o Grupo Daimler para o desenvolvimento de tecnologias partilhadas de condução autónoma (de nível 2 a nível 4 e 5), não só em veículos automóveis, como de camiões e autocarros.

Está marcada uma reunião para 18 de Julho que permitirá discutir sobre o possível sucessor de Harald Krueger para CEO do Grupo BMW. Segundo analistas, os potenciais candidatos ao cargo deverão ser Klaus Froelich, de 59 anos, actual responsável pelo desenvolvimento do Grupo BMW, e Oliver Zipse, de 55 anos, actual responsável pela produção. Ambos têm lugar no conselho de administração e desejam dinamizar a marca com ideias fortes, muitas delas contra as estratégias contidas de Krueger.