O histórico traçado de Suzuka, onde se realiza desde 1977 o Grande Prémio do Japão, foi o palco de uma das mais aborrecidas corridas da época, mas também aquela que poderá, muito bem, ter assegurado o quarto título para Lewis Hamilton, o piloto britânico da Mercedes-AMG Petronas. Com uma prova isenta de erros, Hamilton partiu da pole-position, e apenas teve que se manter até ao final da corrida, visto que o seu grande rival, Sebastian Vettel, sofreu com problemas de fiabilidade do seu monolugar, obrigando-o a desistir ao final de três voltas.
Já antes da corrida, os engenheiros da Ferrari tiveram que inspeccionar o monolugar de Vettel, tal como ocorreu com Kimi Raikkonen no G.P. da Malásia, mas o problema com as velas foi decisivo para o abandono, após ser ultrapassado por Verstappen, Esteban Ocon, Daniel Ricciardo e Valtteri Bottas. Esta situação aliviou, e muito, Hamilton, tendo este controlado a corrida até às últimas duas voltas, onde Verstappen pressionou o piloto britânico, que lutou com os pneus, acabando por terminar a prova com 1,2 segundos de vantagem face ao jovem piloto holandês.
No último lugar do pódio ficou Ricciardo, tendo este terminado a prova à frente de Bottas, Raikkonen, e dos surpreendentes Force India de Ocon e Sergio Perez. Com este resultado, Hamilton ganha uma vantagem de 59 pontos face a Vettel, com um total de 306 pontos, face aos 247 pontos de Vettel. Bottas regista agora 234 pontos, seguido por Ricciardo com 192 e Raikkonen com 148 pontos. Em termos de construtores, a Mercedes-AMG Petronas domina com 540 pontos, seguida pela Ferrari com 395, e Red Bull Racing com 303 pontos.
