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79% das pessoas mudam de marca quando compram veículo novo

Segundo um estudo realizado pelo O Observador Cetelem, apenas 21% dos automobilistas portugueses estão fidelizados a uma marca automóvel.

No passado era habitual os condutores e as suas famílias serem adeptos de uma só marca automóvel, fosse ela qual fosse, de modo resoluto e definitivo, atingindo por vezes várias gerações. Segundo o mais recente estudo O Observador Cetelem Automóvel 2018, essa realidade mudou bastante.

Embora 90% dos inquiridos portugueses tenham afirmado serem fiéis a uma marca, a realidade é que “entre falar e fazer”, como diz o ditado, “há muito a dizer”. De acordo com este estudo, só 21% dos portugueses inquiridos confirmaram ter mantido a mesma marca quando mudaram de viatura. Ou seja, ao mudar de carro, os portugueses pensam comprar um da mesma marca, mas quando chega a hora de tomar a decisão e concretizar a compra, 79% escolhem um automóvel de uma marca concorrente.

Segundo o estudo, as razões pelo qual os portugueses já não permanecem fiéis à sua marca automóvel passam pelo preço, com 28% dos inquiridos a revelar ser este o factor determinante, pela existência de uma oferta mais ampla e diversificada, com 23%, 19% dos inquiridos revelou terem ficado insatisfeitos com o modelo antigo e 17% com vontade de mudar, por mera curiosidade.

Porém, esta situação não é irreversível, como demonstra o estudo. Para tal, e segundo 67% dos inquiridos, é fundamental que os condutores se sintam satisfeitos com o modelo anterior, bem como confiarem na marca, com 47%.

Naturalmente que o factor financeiro também conta, razão pelo qual 25% afirma que a oferta comercial acabará sempre por pesar na hora da escolha. Por fim temos a questão da forma como a marca trata os seus clientes, com a relação entre consumidor e concessionário a pesar em 13% dos inquiridos, especialmente no que toca à qualdiade dos serviços prestados e pós-venda.

Para este estudo, O Observador Cetelem revela que o perfil do consumidor português fiel às marcas é seguinte: homem ou mulher (21%), com idade entre os 30 e 49 anos (22%), de classe média (22%), sendo que são aqueles que frequentam os mercados de usados os que geram uma fidelização sensivelmente menos elevada.